Conheça 5 práticas simples que ajudam a proteger o cérebro de demências

  • 18/10/2024
(Foto: Reprodução)
Segundo a neuropsicóloga Suzana Lyra, escrever uma carta ou tocar um instrumento musical ajuda a estimular a neuroplasticidade do cérebro Exercício de memória Freepik Falar sobre demências tem se tornado cada vez mais comum. E não à toa. No Brasil, ao menos 1,76 milhão de pessoas vivem com alguma demência, e a estimativa é que os números podem triplicar até 2050. Apesar de ser uma condição crônica, progressiva e que não tem cura, algumas mudanças de hábito podem ajudar a prevenir a doença. “Demência é um termo que engloba várias doenças neurodegenerativas que ocasionam a perda gradual de funções cerebrais. Apesar de não existir uma definição única para a sua causa, em linhas gerais sabemos que fatores como tabagismo, alcoolismo e sedentarismo aumentam a possibilidade de adquirir a doença, assim como uma boa alimentação, sono suficiente e prática de atividades físicas, podem contribuir para se evitar a mesma”, explicou a neuropsicóloga Suzana Lyra (CRP03/9748). Especialista em transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno de espectro autista (TEA) e esquecimentos, Suzana propõe, para além dos hábitos já conhecidos, a inclusão na rotina diária, de exercícios para estimular a neuroplasticidade do cérebro, ou seja, a capacidade de o sistema nervoso criar novas conexões neuronais. “Em algum momento da vida contemporânea, entramos em um looping de atividades mecânicas e automatizadas. Tudo se faz através de máquinas e aplicativos, e isso acaba por limitar a nossa capacidade de criar, de buscar soluções para os imprevistos e, consequentemente, de estimular as funções de raciocínio e memória”, pontuou. Confira cinco dicas de novos hábitos e exercícios que podem ser incluídos na rotina e vão ajudar a estimular a neuroplasticidade do cérebro: 1. Nada de lista de mercado A primeira coisa que pensamos quando vamos ao mercado é na lista dos itens para comprar, um hábito que está relacionado à economia de tempo e dinheiro. Em casa, confira o que está faltando e faça a sua lista, porém, faça as compras de forma orgânica e deixe para conferir a lista apenas no final. “A ideia é estimular a memória, afinal você conferiu os itens antes de sair de casa”, acrescentou Suzana. 2. Localização “Perder a capacidade de orientação espacial é um dos sintomas que podem indicar uma perda cognitiva e o início de uma demência. Porém, estamos tão acostumados com o uso de aplicativos e do GPS, que até mesmo pessoas saudáveis estão perdendo esse senso de localização”. A dica de Suzana é realizar pequenos passeios, conhecer novos ambientes, estimular a memória fotográfica e retornar para casa sem o uso de aplicativos. Aprender a tocar um instrumento musical ajuda a desafiar o cérebro Freepik 3. Vamos de música? É geralmente na adolescência que despertamos o interesse em aprender a tocar um instrumento musical. E esse desejo pode e deve ser estimulado também na vida adulta. “Aprender a tocar instrumentos musicais gera um desafio cognitivo para o cérebro pois envolve memória de trabalho, os sentidos do corpo, a coordenação motora, e principalmente a ideia de recompensa, e o que nos faz querer sempre um pouco mais, passar para o próximo nível, aprender mais músicas, e assim mantém um ritmo de estimulação”. 4. Menos preconceitos, mais relacionamentos “Existe uma ideia completamente equivocada de que o sexo deixa de ser importante quando completamos 60 anos ou mais. Na verdade, além dos benefícios físicos, manter um relacionamento íntimo contribui com a vida social, com a saúde mental, sem falar nos estímulos para o cérebro”. 5. Ginástica do cérebro Existem diferentes atividades que são potencialmente importantes para o estímulo do cérebro, e o melhor é que elas podem ser incorporadas em nossa rotina como uma forma de entretenimento, a exemplo de montar um quebra-cabeças, responder palavras-cruzadas ou cálculos matemáticos. “O interessante é que além de estímulos cognitivos, as pessoas conseguem criar ou resgatar laços importantes, por exemplo, que tal criar o dia dos jogos de tabuleiro em família? Ou ainda, com aquele familiar que esteja morando longo, escreva lindas cartas e mande pelos Correios. Os aplicativos de mensagens ficam paras as questões mais urgentes”, concluiu Suzana. Responsável Técnica: Dra Suzana Lyra (CRP03/9748), Neuropsicóloga.

FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/especial-publicitario/clinica-ibn-suzana-lyra/noticia/2024/10/18/conheca-5-praticas-simples-que-ajudam-a-proteger-o-cerebro-de-demencias.ghtml


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